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Toda segunda-feira, às 20h.

Um tema por mês,

um filme por semana.

Assinatura mensal com desconto de 15%.

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Tema do mês de FEVEREIRO 2025:

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Além da bem sucedida trajetória durante a temporada de premiações deste ano, Ainda Estou Aqui conquistou o público brasileiro de maneira inequívoca, alcançando uma bilheteria notável e comprovando, entre outras coisas, como há um grande segmento de espectadores ansioso por narrativas que abordem um dos períodos mais trágicos da história do país: os anos marcados pela ditadura militar que controlou o Brasil entre 1964 e 1985. Aliás, é curioso como ao longo das décadas um número relativamente pequeno de filmes sobre os anos de chumbo foi produzido por aqui – especialmente fora do gênero documental -, o que contribui para criar um buraco em nossa memória coletiva que, entre outras coisas, facilita a repetição de erros que já deveriam ter ficado definitivamente para trás.

Para celebrar os feitos de Ainda Estou Aqui, o CineClube Cinema em Cena de fevereiro (nossa sétima edição) discutirá quatro longas-metragens que propiciam reflexões importantes sobre o período da ditadura – aliás, cinco: excepcionalmente este mês, ofereceremos um encontro bônus (ou seja: sem valor adicional) para aqueles que têm inscrição recorrente ou que se inscreverem para os quatro filmes programados para o mês (o que é uma vantagem dupla, já que a inscrição mensal, recorrente ou não, já oferece um valor promocional).

 

Nossa jornada começará, na realidade, com um clássico rodado antes do golpe militar e que chegou aos cinemas em 1964, mas que já refletia o que estava por vir de uma maneira sensível e inteligente; a seguir, discutiremos a primeira produção nacional a expor os horrores dos porões da ditadura enquanto o regime ainda vigorava; na terceira semana, abordaremos a experiência específica das mulheres que combateram os fascistas; e, finalmente, mergulharemos em uma das maiores obras-primas da Sétima Arte. Além disso, em nosso encontro bônus veremos como setores religiosos enfrentaram o regime e pagaram um alto preço por isso.

Como sempre, ainda que nossos encontros aconteçam online e ao vivo todos ficarão gravados para que você possa conferi-los quando for mais conveniente (ou revê-los sempre que quiser). Dito isso, ao contrário do que acontece todos os meses, quando nos reunimos uma vez por semana, sempre às segundas-feiras às 20h, em fevereiro o cronograma será diferente em função da cobertura do Festival de Berlim e durante a qual o crítico Pablo Villaça, que guia os encontros, estará impossibilitado de fazê-lo. As datas e horários que vão vigorar apenas em fevereiro estão informadas logo abaixo na descrição de cada encontro.

​Você poderá se inscrever para participar de encontros específicos ou para todos os quatro – neste caso, com um valor promocional e com direito ao encontro-bônus (quem tem inscrição recorrente também terá acesso a este, obviamente). Cada filme abrirá portas para discussões não só sobre suas histórias e temas particulares, mas para elementos da linguagem cinematográfica e da História da Sétima Arte – um debate acessível para todos os públicos. (Além disso, os inscritos receberão links que direcionam aos filmes selecionados para que possam encontrá-los com facilidade.)

Será um prazer ter você conosco!

Filmes discutidos:

Encontro #01 (03/02)
Os Fuzis (1964)
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Direção: Ruy Guerra. Roteiro: Ruy Guerra, Pierre Pelegri e Miguel Torres. Fotografia: Ricardo Aronovich. Música: Moacir Santos. Montagem: Ruy Guerra e Raimundo Higino. Direção de Arte: Calazans Neto.

Com: Nelson Xavier, Átila Iório, Maria Gladys, Ivan Cândido, Paulo César Peréio, Hugo Carvana, Leonidas Bayer.​

No Nordeste brasileiro, tomado pela fome, um grupo de soldados é enviado a um vilarejo para impedir que a população saqueie um depósito de alimentos, gerando uma situação potencialmente explosiva.

Encontro #02 (06/02)
Pra Frente, Brasil (1982)
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Direção e roteiro: Roberto Farias. Fotografia: Dib Lufti. Música: Egberto Gismonti. Montagem: Mauro Farias, Maurício Farias e Roberto Farias. Direção de Arte: Tetê Amarante. Figurinos: Mara Aché e Tetê Amarante.

Com: Reginaldo Faria, Carlos Zara, Antônio Fagundes, Natália do Vale, Elizabeth Savala, Claudio Marzo, Ivan Cândido, Neuza Amaral.​

Enquanto a seleção brasileira vive uma campanha empolgante na Copa do Mundo de 1970, um cidadão de classe média que nada tem a ver com o combate à ditadura é confundido pelos militares com um “subversivo” e levado aos porões nos quais homens e mulheres eram torturados enquanto o resto do país vibrava com o futebol – e seu desaparecimento leva sua esposa e seu irmão a esforços desesperados para descobrir seu paradeiro.

Encontro #03 (26/02)
Que Bom Te Ver Viva (1989)
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Direção e roteiro: Lúcia Murat. Fotografia: Walter Carvalho. Música: Fernando Moura. Montagem: Vera Freire.

Com: Irene Ravache.​

Misturando depoimentos de mulheres que combateram a ditadura e as intervenções de uma personagem fictícia (baseada em parte nas experiências da própria diretora), o filme discute não só a participação feminina na luta contra o fascismo, mas o preço que estas mulheres pagaram por isso e os meios que encontram para manter a sanidade e seguir a vida depois de experiências traumáticas.

Encontro #04 (27/02)
Cabra Marcado para Morrer (1984)
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Direção e roteiro: Eduardo Coutinho. Fotografia: Fernando Duarte e Edgar Moura. Música: Rogério Rossini. Montagem: Eduardo Escorel.

Com: Elizabeth Teixeira.​

Inicialmente planejado como um filme semidocumental sobre a vida do líder camponês João Pedro Teixeira no qual as figuras reais interpretariam a si mesmas, o projeto concebido por Eduardo Coutinho foi interrompido durante as filmagens pelo golpe militar e as latas de filme contendo os registros já feitos foram escondidas para evitar sua apreensão e destruição. Quase vinte anos depois, quando a ditadura encaminhava para seu fim, o cineasta retomou o projeto e revisitou aquelas pessoas para refletir sobre suas histórias e sobre o período em que o fascismo tomou conta do país.

Encontro Bônus (01/03)
Batismo de Sangue (2006)
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Direção: Helvécio Ratton. Roteiro: Helvécio Ratton e Dani Patarra. Fotografia: Lauro Escorel. Música: Marco Antônio Guimarães. Montagem: Mair Tavares. Direção de Arte: Adrian Cooper. Figurinos: Marjorie Gueller e Joana Porto.

Com: Caio Blat, Daniel de Oliveira, Léo Quintão, Odilon Esteves, Ângelo Antônio, Cássio Gabus Mendes, Marku Ribas, Murilo Grossi, Marcélia Cartaxo, Alexandre Cioletti, Cynthia Falabella, Babu Santana, Carlos Magno Ribeiro.​

Baseado no livro autobiográfico de Frei Betto, o filme conta a história de como os frades dominicanos se posicionaram corajosamente contra o regime militar, concentrando-se especialmente em quatro deles: Tito, Betto, Ivo e Fernando. Intermediando apoio à ALN liderada por Marighella, eles acabam se tornando alvos dos representantes do regime – incluindo o perverso delegado Sérgio Paranhos Fleury, um dos maiores monstros do período.

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Sobre o CINECLUBE CINEMA EM CENA

Para celebrar os 30 anos de carreira completados em 2024, Pablo Villaça atende uma demanda antiga de seus alunos e leitores ao criar o Cineclube Cinema em Cena, que permitirá um contato ainda mais próximo com aqueles que também curtem discutir filmes, diretores, gêneros e qualquer tópico relacionado à Sétima Arte. Com encontros semanais online ao vivo, o Cineclube se concentrará em um filme diferente toda semana seguindo um tema estabelecido para cada mês. Nestes encontros, ele analisará com os demais integrantes cada detalhe da obra e como esta se encaixa no tópico geral daquele mês e como se relaciona com as demais produções programadas. Além disso, os membros do grupo terão a oportunidade de fazer suas próprias pontuações – e o registro dos encontros ficará disponível para download assim que cada sessão chegar ao fim.

Se você já conhece a série Cenas em Detalhes, sabe que Villaça tem o hábito de se debruçar de modo quase obsessivo sobre os menores detalhes de cada filme a fim de discutir como estes ajudam a construir o efeito narrativo da obra – qualquer que seja o gênero ao qual esta pertence.

 

Os encontros acontecerão sempre às segundas-feiras, a partir de 20h, e terão duração de duas horas – e os interessados podem se inscrever para semanas específicas ou para o mês inteiro (neste caso, com desconto de 15% sobre o valor total).

 

Além disso, para garantir sua vaga (as da edição inaugural se esgotaram rapidamente), você pode optar pelo plano recorrente e já assegurar sua inscrição sem precisar se preocupar com a possibilidade de perder as próximas edições (e o melhor: o desconto de 15% se mantém).

 

Se ao longo destes 30 anos de carreira Pablo Villaça já desejou “um grande abraço e bons filmes” milhares de vezes, desta vez este desejo é também um convite que você não pode recusar.

Inscrição recorrente:

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OFERTA!

de R$120 por

R$102,00

+ Encontro Bônus!

Inscrição mensal:

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OFERTA!

de R$120 por

R$102,00

+ Encontro Bônus!

Encontros individuais:

Quem é Pablo Villaça?

Completando 30 anos de carreira em 2024, Pablo Villaça é crítico de cinema e também fundador do Cinema em Cena, site do gênero mais antigo da Internet brasileira e que foi ao ar em Outubro de 1997 – e desde então colaborou com publicações impressas como Moviestar, Sci-Fi News, Sci-Fi Cinema, Replicante e SET, além de ser um dos correspondentes estrangeiros do site oficial do crítico norte-americano Roger Ebert desde que este o convidou em 2011. Autor de dois livros (“O Cinema Além das Montanhas” e “Os Filmes da Sua Vida Têm Muito Mais para Contar”), ele finalizou há pouco seu terceiro, um volume dedicado à série Breaking Bad, e que será seguido por outro que se concentrará em Better Call Saul. Além disso, roteirizou e dirigiu dois curtas-metragens (A_ética e Morte Cega) e ministra cursos sobre Cinema desde 2001, tendo visitado todas as regiões do país e somado mais de 8.000 alunos no processo. Primeiro membro latino-americano da OFCS (da qual também foi diretor) e integrante da ABRACCINE, já cobriu (e segue cobrindo) festivais como o de Cannes, Berlim, Tribeca, Rio de Janeiro, Olhar de Cinema, Gramado e Mostra de São Paulo, além de manter um canal no YouTube e um blog.
 

Ao longo de sua carreira, Pablo Villaça ministrou mais de 80 edições de seus cursos “Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográficas”, “A Arte do Filme: Forma e Estilo Cinematográficos” e “Decifrando o Padrinho: Dissecando O Poderoso Chefão”, além de ter criado um curso de 27 horas de duração sobre toda a obra do cineasta Martin Scorsese.

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